Três das cinco atividades de serviços registraram avanços na passagem de julho para agosto, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, o volume de serviços prestados cresceu 0,7% em agosto ante julho.

Os destaques foram os avanços de outros serviços (6,7%), que se recuperaram da queda de 5,0% no mês anterior, e informação e comunicação (0,6%), com elevação de 1,8% nos últimos dois meses.

A outra expansão do mês foi dos serviços prestados às famílias (1,0%), o sexto mês seguido de crescimento, período em que acumulou uma alta de 10,7%.

Na direção oposta, os transportes recuaram 0,2%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares ficaram estagnados (0,0%).

Comparação com agosto de 2021

De acordo com o IBGE, quatro das cinco atividades de serviços registraram avanços em agosto de 2022 em relação a agosto de 2021. O volume do setor de serviços teve uma alta de 8,0%, a 18ª taxa positiva consecutiva.

O destaque foi o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,6%), impulsionado pelo aumento de receita das empresas de transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; aéreo de passageiros; ferroviário de cargas; gestão de portos e terminais; transporte por navegação interior de carga; e navegação de apoio marítimo e portuário.

Os demais avanços ocorreram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%); serviços prestados às famílias (22,0%) e informação e comunicação (2,9%).

A única taxa negativa do mês foi de outros serviços (-2,4%), pressionado pela menor receita das atividades de administração de fundos por contrato ou comissão; recuperação de materiais plásticos; atividades de pós-colheita; e consultoria em investimentos financeiros.

O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior – passou de 59,6% em julho para 63,9% em agosto.

“Há um porcentual maior de serviços em crescimento este mês em relação ao ano passado”, disse Luiz Almeida, analista da pesquisa do IBGE.