01/10/2015 - 11:08
No mês passado, o professor Mateus Paranhos, titular da cadeira de etologia e bem estar animal da Unesp, campus de Jaboticabal (SP), e coordenador do Grupo de Estudos em Etologia e Ecologia Animal (Etco), esteve com o vice-presidente da Nicarágua, Moisés Acevedo, para o lançamento de cinco títulos de manuais de boas práticas no manejo em bovinos. Os trabalhos foram traduzidos para o espanhol pelo Organismo Internacional Regional de Sanidad Agropecuaria (Oirsa), da América Central. Os manuais do Etco, criados em 2009, também já foram reconhecidos pela FAO como obras de referência.
HOMENAGEM
Academia reconhecida
O professor Moacyr Corsi, da Esalq/USP, de Piracicaba (SP) recebeu o prêmio “Norman Borlaug” 2015. A honraria concedida a um dos maiores especialistas em pastagens do País, com inúmeras pesquisas na área de nutrição, aconteceu durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado no início de agosto, em São Paulo. Corsy, agrônomo formado em 1967, é pós graduado em Ohio e em West Virginia, nos Estados Unidos. Norman Boularg, que dá nome ao prêmio, também era agrônomo e recebeu em 1970 o prêmio Nobel da Paz, por salvar da fome milhares de pessoas ao expandir a “Revolução Verde” para o sul da Ásia.
SANIDADE
Aftosa em xeque
Continuam acesas as discussões entre entidades e produtores de bovinos e suínos em torno da polêmica aberta pela suspensão da vacinação contra a febre aftosa, no País. Há grupos que defendem a ideia, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul, Estados que teriam as suas exportações beneficiadas, juntamente com Santa Catarina, que não vacina os animais desde 2007. A mais recente voz a se levantar contra a medida veio da Argentina, onde está sediada a Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm). A entidade informou que qualquer medida precisa ter base na ciência, antes da política.
AMAZÔNIA
Incra quer dinheiro
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) solicitou uma verba de R$ 73 milhões ao BNDES para serem aplicados, nos próximos dois anos, na regularização fundiária e ambiental de 1.037 assentamentos concentrados na região Amazônica, onde vivem 247 mil famílias. Parte do dinheiro também seria usada na modernização tecnológica da autarquia. A resposta deve sair em seis meses.
ESTADOS UNIDOS
Aperto na natureza
Expira neste mês a validade do Fundo de Terras e da Conservação de Água (LWCF, na sigla em inglês), órgão ligado aos ministérios do interior e da agricultura americanos, responsável por 173 projetos em terras federais de 43 Estados. Em tempos de aperto, cabe ao Congresso dos Estados Unidos aprovar os cortes de gastos, mas até o presidente Barack Obama já pediu aos parlamentares a permanência do LWCF e a garantia de um investimento de US$ 900 milhões anuais ao fundo, vindos da taxação do petróleo e do gás.