01/03/2012 - 0:00
Investimento
Vai um cafezinho aí?
Dono de um patrimônio de US$ 30 bilhões, o homem mais rico do Brasil e o oitavo do mundo, segundo a revista Forbes, o empresário Eike Batista, está flertando com o agronegócio. No início de fevereiro circulou na imprensa que ele estaria à procura de fazendas para comprar. Batista não confirma a informação, mas também não a desmente. Segundo empresários do setor, ele estaria interessado em fazendas no Cerrado mineiro, Goiás e na Bahia para produzir café em áreas de alta mecanizacão da cultura.
Soja
Liderança global
No mês passado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório com projeções para os próximos dez anos. O trabalho confirmou o que os bem informados já sabiam: o comércio mundial de soja será, cada vez mais, um jogo entre Brasil e China. Até o fim da próxima década, o Brasil deve responder por mais de 65% do aumento do comércio global da commodity e assumir a condição de maior exportador. E a China, de maior importador.
Petrobras
De olho no combustível
A mineira Graça Foster, engenheira química e pós-graduada em engenharia nuclear, está de olho no campo. A nova presidente da Petrobras, ao tomar posse da estatal em 13 de fevereiro, tratou de mandar uma mensagem ao setor sucroenergético. “Vamos aumentar a participação em etanol.” A presidente revelou que não descarta comprar ativos ou adquirir participações em usinas.
Frigoríficos
Aperto público
O Ministério Público do Trabalho voltou as baterias aos frigoríficos. Segundo o órgão, que divulgou o documento “Projeto Nacional de Adequação das Condições de Trabalho nos Frigoríficos” a ordem é intensificar as ações que identifiquem os problemas da mão de obra do setor, como carga excessiva nas linhas de abate e processamento de cortes, e adotar medidas judiciais e extrajudiciais para que as empresas se adequem às leis. Grupos como JBS, Marfrig e BRFoods estão na linha de tiro
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Biodiesel
Sem água
Em fevereiro, a diretoria da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio) comprometeu-se em audiência pública, na sede da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a aceitar uma nova regulamentação para o setor, desde que seja aplicada a todos os segmentos da cadeia produtiva. Erasmo Battistella, presidente da Aprobio, tem dito com frequência que os produtores poderiam reduzir o nível de umidade do biodiesel das atuais 500 ppm (partes por milhão) para 200 ppm, como propõe a ANP. No entanto, segundo ele, o restante da cadeia precisa garantir que esse patamar chegue ao consumidor final, o que não acontece atualmente.
Suínos e aves
Salve-se quem puder
Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Avicultura (Ubabef), vem pedindo ao grupo francês Doux, comandado pelo empresário Charles Doux, que salve sua subsidiária brasileira. A Doux Frangosul, com operações no Rio Grande do Sul, acumula dívidas com 2,3 mil produtores integrados de aves e suínos, em 125 municípios. A empresa não informa o montante de sua dívida, mas analistas estimam em R$ 400 milhões. No fim de fevereiro, a BRFoods era dada como uma forte candidata a assumir as operações de suínos da Doux.