O volume de vendas do varejo chegou a agosto em patamar 1,1% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 3,0% abaixo do pré-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, supermercados e material de construção estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 20,1% acima do pré-crise sanitária; combustíveis e lubrificantes, 16,6% acima; material de construção, 1,6% acima; e supermercados, 2,3% acima.

Os veículos estão 8,4% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 17,2% abaixo; vestuário, 14,6% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 13,8% abaixo; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 3,8% abaixo; e livros e papelaria, 34,8% abaixo.

Abaixo de pico de 2020

Após um recuo de 0,1% no volume vendido em agosto ante julho, o varejo passou a operar 5,2% abaixo do pico alcançado em outubro de 2020, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000.

Já o varejo ampliado, que caiu 0,6% em agosto ante julho, está em nível 8,7% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.