São Paulo, 16 – A Raízen divulgou nesta terça-feira, 16, a sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre da safra 2023/2024. Sobre a operação agroindustrial do período, a moagem de cana foi de 18,8 milhões de toneladas, 36,2% maior que o terceiro trimestre da safra 2022/2023. A empresa comenta que foi o período de encerramento da moagem e produção com menor área de colheita. A moagem recorde no acumulado no ano foi de 83 milhões (14% superior à safra passada).

A produção de açúcar equivalente foi de 2,400 – 2,500 milhões toneladas no período, com um mix 50% açúcar x 50% etanol, ante 1,823 milhão de toneladas no mesmo período do ano anterior, com mix de 48% x 52%. O mix equilibrado entre açúcar e etanol é comum para este período final da safra, segundo a empresa.

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As vendas de açúcar foram de 2,655 milhões toneladas no terceiro trimestre da safra 2023/24, 6,8% menores na comparação anual, com ritmo de venda e embarques alinhados com a estratégia estabelecida para este período do ano-safra, diz a Raízen.

O preço médio do açúcar Raízen foi de R$ 2.600 – 2.800 por tonelada (superiores aos R$ 1.903/ton de um ano antes), com “ciclo favorável de mercado, mantendo os preços em patamares elevados”, destaca a companhia.

Já as vendas de etanol foram de 1,416 milhões de metros cúbicos, 17,6% menores na comparação anual. A evolução das vendas estava alinhada com a estratégia de posicionamento de estoque de etanol próprio, dado o cenário de mercado, diz a empresa. O preço médio do etanol Raízen foi de R$ 2.500 – 2.700 por metro cúbico (inferiores aos R$ 3.769/ton de um ano antes), “reflexo da maior oferta do mercado de etanol de cana e milho no País e nível de paridade de preço na distribuição de combustíveis”.

A companhia lembra que as informações são preliminares, não auditadas e sujeitas a revisão até a data da divulgação oficial. A Raízen divulgará seus resultados referentes ao terceiro trimestre do ano-safra 23/24 no dia 8 de fevereiro, após o fechamento do mercado. No dia 25 deste mês, a companhia entrará em período de silêncio. “Houve redução sazonal dos índices de concentração de açúcar e produtividade, refletindo áreas colhidas no fim da safra; ainda assim, representando níveis mais elevados de TCH do que o apurado nos últimos 2 anos”, finaliza.