As carnes completaram os dois primeiros terços de 2014 registrando aumento de 2,5% no volume exportado e de quase 3% na receita cambial. Mas, neste último resultado, não contaram com a contribuição da carne de frango. Pois a despeito de o volume embarcado ter aumentado 1,7%, uma queda de 6,2% no preço médio (ocasionada pelo produto in natura) puxou para baixo a receita cambial da carne de frango, que recuou 4,6% no período. Não foi, porém, uma queda isolada. Pois acompanhada por significativo retrocesso – no volume, no preço médio e na receita cambial – da carne de peru.

Quem também apresentou retrocesso no volume embarcado – a despeito das boas perspectivas de mercado – foi à carne suína. No entanto, o menor volume foi amplamente compensado por significativo aumento no preço médio. Com isso, a carne suína fechou os primeiros oito meses de 2014 com incremento de mais de 10% na receita cambial.

A carne bovina é, até aqui, a única a registrar evolução positiva tanto no volume como no preço médio e, por decorrência, também na receita cambial, que aumentou 12,70% no acumulado janeiro-agosto de 2014. Em função desse desempenho, a carne bovina aumentou sua participação na receita cambial do complexo “carnes” – de 37,9% nos oito primeiros meses de 2013 para 41,5% neste ano. Um incremento de 9,6%.

Já a carne de frango viu sua participação recuar 7,3% – de 49,1% da receita cambial total para 45,6% – enquanto a carne suína caminhou com idêntico índice, mas na direção oposta: aumento de pouco mais de 7% na participação – de 8,04% para 8,62% da receita cambial total.