Para garantir volume de fornecimento e diminuir custos, as cooperativas e integradoras da suinocultura gaúcha apostam na verticalização da produção, aponta a Expedição Suinocultura. Ao contrário do que ocorre no ciclo completo, no sistema verticalizado as etapas de criação do suíno – berçário, creche, recria e terminação – não são executadas na mesma granja. Cada produtor fica responsável por uma fase do processo, o que contribui também para a redução dos riscos sanitários.

Após percorrer as principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul, a equipe da Expedição Suinocultura participou da 39ª Expointer, em Esteio (RS), na quinta-feira (1º). Técnicos e jornalistas visitaram o Centro de Eventos da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) para verificar como o setor têm se organizado para superar as dificuldades geradas pela alta nos preços dos insumos, principalmente do milho para ração.

Segundo o presidente da entidade, Valdecir Folador, a verticalização do sistema integrado têm se consolidado cada vez mais como alternativa para manutenção dos índices de produção no Estado. “Temos 90% da suinocultura dentro do sistema integrado e, desse total, em torno de 75% é verticalizado. A tendência é de concentração, não digo em menor número de empresas ou cooperativas, mas em menor número de produtores para ter mais escala”, avalia. Fonte: Ascom