O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Luís Felipe Vital, avaliou nesta segunda-feira, 29, que o mês de agosto apresentou um cenário externo mais positivo, com uma melhora na percepção de risco para emergentes.

Vital destacou ainda que o mercado passou a ter um entendimento de que o ciclo de alta da Selic estaria chegando ao fim, o que levou a uma queda nos juros mais longos em agosto.

“Além disso, os dados de inflação mais benignos também levaram a um interesse maior dos investidores por títulos prefixados. O Tesouro aproveita com cautela o aproveita momento positivo para prefixados para fazer suas emissões. Junho e julho foram meses com emissões menores, mas em agosto investidor está mais disposto e essa demanda tem se refletido nos leilões”, completou.

O coordenador-geral informou ainda que o Tesouro não prevê nenhuma mudança na estratégia de financiamento para o restante do ano e nem vê a necessidade que qualquer alteração nas bandas do Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2022. “O PAF está em linha com cenários previstos no começo do ano”, disse.