A alta de 3,1% no volume de serviços prestados em dezembro ante novembro de 2022 foi verificada em quatro das cinco atividades investigadas na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), informou nesta sexta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O destaque, informou o IBGE, foram os serviços de transportes, com alta de 2,5%. Segundo Luiz Carlos de Almeida, analista da PMS do IBGE, tanto o transporte de cargas, que pesa mais na composição da atividade, quanto o transporte de passageiros puxou o movimento.

Em seguida, vieram as altas dos outros serviços (10,3%), serviços profissionais administrativos e complementares (3,0%) e dos serviços prestados às famílias (2,4%).

No campo negativo, serviços de informação e comunicação caem pelo segundo mês consecutivo (-2,2%), acumulando perda de 2,9% no período.

Segundo Almeida, os portais e provedores de conteúdo na internet, como sites de busca, puxaram a queda no volume de serviços de informação e comunicação.

Ainda assim, ponderou o pesquisador, os dois meses seguidos de queda na atividade se seguiram a quatro meses de altas. No período de altas, o setor acumulou alta de 5,1%, atingindo o pico de atividade em outubro do ano passado.

Comparação com dezembro de 2021

A alta de 6,0% no volume de serviços prestados em dezembro ante dezembro de 2021 foi verificada em quatro das cinco atividades investigadas na PMS, informou IBGE. Foi também o 22º mês seguido de alta nessa base de comparação anterior.

No total, 57,8% dos 166 tipos de serviços investigados na PMS registraram alta na comparação de dezembro passado com dezembro de 2021.

Segundo o IBGE, os serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (com alta de 10,2%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume total de serviços.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%); dos outros serviços (10,1%) e dos serviços prestados às famílias (9,2%). Serviços de informação e comunicação apresentaram variação nula (0,0%) no índice, informou o IBGE.