Em apenas dois anos, a lagarta helicoverpa armigera gerou prejuízos de mais de R$ 2 bilhões à produção de alimentos no Brasil. Porém, ela não é a única praga que assola o país. Segundo estudos da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), nos últimos dez anos foram detectadas pelo menos 35 novas ameaças à agricultura brasileira, como a mosca branca, o greening e o bicudo-do-algodoeiro, gerando elevadas perdas ao agronegócio.

Aprimorar a vigilância internacional, aumentar a capacidade de detecção dessas pragas e implementar programas de controle são temas do Workshop Internacional “Ameaças Fitossanitárias”, iniciativa da SBDA – Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária, Andef e Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, programado para o World Trade Center, em São Paulo (SP), no dia 30 de junho.

A programação engloba temas importantes para o controle fitossanitário e a oferta de alimentos e conta com especialistas do Brasil e do exterior. Destaques para os impactos econômicos da entrada de novas pragas, o papel dos organismos de proteção fitossanitária, inovação para alimentar o mundo e cases do sistema de vigilância do Chile e da Espanha.

Como atração especial, o evento será palco do lançamento do livro “Defesa Vegetal – Fundamentos, Ferramentas, Políticas e Perspectivas”, que faz uma abordagem completa sobre o tema, discutindo os fundamentos da Defesa Vegetal no Brasil, o impacto da introdução de pragas, os métodos utilizados em Sanidade Vegetal, as políticas públicas para o efetivo exercício da Defesa Vegetal no Brasil e tendências e perspectivas. O livro-texto contém glossário dos termos técnicos, compilação indexada dos atos legais e normativos e uma listagem de recursos disponíveis na internet relacionados ao conteúdo dos capítulos. Fonte: Ascom.