13/10/2014 - 9:56
Clube da Fibra em ritmo portenho
FMC Agrícola levou a Buenos Aires, no final de agosto, uma delegação de cerca de 300 produtores brasileiros de algodão para participar de mais uma reunião do Clube da Fibra, promovida todos os anos pela multinacional americana. Na plateia, havia somente grandes produtores, donos de plantações com, no mínimo, 100 mil hectares de áreas. Entre eles despontavam Eraí Maggi, seu primo Blairo Maggi, Nelson Vígolo e Aurélio Pavinato. Nos corredores, um dos temas mais discutidos foram as eleições presidenciais, que disputaram com os assuntos ligados à lavoura de algodão as atenções dos participantes. “Não há como fugir do assunto”, dizia Antonio Zem, presidente da FM C.
Sob Nova Direção
O reinado de sete anos de Luiz Aubert Neto na presidência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) chegou ao fim. Agora é o empresário Carlos Pastoriza que passa a
comandar a entidade até 2018. Ao sair, Aubert Neto previu que a briga com o governo vai continuar, até que seja superada, de uma vez por todas, a falta de competitividade do setor, provocada pelos altos
impostos e o descompasso cambial.
Rossetto deixa o ministério
O gaúcho Miguel Rossetto, que estava à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, deixou o cargo a pedido da presidenta Dilma Rousseff, para integrar o time de coordenadores de sua reeleição. Sua cadeira, porém, deve permanecer vaga até segunda ordem. Em seu lugar, assumiu interinamente o posto o secretário-executivo do MDA, Laudemir André Müller.
Vaga fechada
A JBS foi buscar na Oi o novo Chief Financial Officer (CFO), da divisão JBS Foods, formada com a compra da Seara, da Marfrig. Embora não tenha experiência anterior no mercado da carne, o executivo Maxim Medvedovsky, que traba lhou durante 14 anos para a empresa de telefonia, é considerado um expert em finanças.
Rumo à Califórnia
Os fados parecem estar a favor, como nunca, do empresário Bernardo Gradin, presidente da Granbio. Depois de ser o primeiro a processar etanol de segunda geração no hemisfério sul, Gradin está prestes a levar seu etanol celulósico para a Califórnia. As negociações estão ganhando ritmo, depois que o Conselho de Qualidade do Ar da Califórnia (Carb, na sigla em inglês) emitiu seu parecer favorável: o etanol de Gradin é dez vezes mais limpo que a versão convencional, produzida no Brasil.