23/03/2023 - 11:46
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira, 23, estar seguro de que existe ambiente no Congresso Nacional para aprovar o novo arcabouço fiscal com qualidade e rapidez necessárias. Segundo ele, o próprio Legislativo dá sinais de que há um cenário positivo para debater a âncora que substituirá o atual teto de gastos.
Padilha se reuniu na manhã desta quinta-feira com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sede da pasta econômica.
“Reforcei ao ministro Fernando Haddad o ambiente positivo no Congresso Nacional para que o marco fiscal, chegando ao Congresso, tenha celeridade, na tramitação, no debate com qualidade, aprovação do marco fiscal”, disse Padilha aos jornalistas, após o encontro. “Tenho certeza que existe ambiente no Congresso Nacional hoje, foi dito inclusive por várias lideranças, o próprio presidente da Câmara citou isso hoje. Tem um ambiente para aprovar na maior celeridade possível no Congresso Nacional”, reforçou.
O ministro evitou estimar quando a proposta será levada ao Legislativo, após a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, mas garantiu que existe ambiente para aprovação na “data necessária”.
Ele também comentou a importância de Haddad estar presente no Brasil para debater a âncora fiscal. O ministro da Fazenda vai acompanhar o presidente na viagem ao país asiático.
Na terça-feira, 21, Lula confirmou que o novo arcabouço fiscal será divulgado apenas após a viagem à China. “Por que não pode ser antes? Nós embarcamos sábado, Haddad não pode comunicar isso aí. Seria estranho, eu anuncio e vou embora. Haddad tem que anunciar e ficar aqui para responder, debater, dar entrevista, falar com sistema financeiro, com a Câmara dos Deputados, Senado, outros ministros”, disse, durante entrevista à TV 247.
Padilha também minimizou as críticas de que o Executivo não tem base suficiente no Congresso Nacional para aprovação de pautas. “Até agora, neste momento, tudo que governo precisou vencer no Congresso, conseguimos vencer. Aprovamos tudo aquilo que precisamos aprovar”, esclareceu.