O contrato futuro mais líquido do ouro avançou nesta sessão, impulsionado pela volatilidade de bancos regionais, cujas ações voltaram a cair nesta terça-feira, 9, e com novas avaliações para as próximas decisões monetárias do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,48%, a US$ 2.042,90 por onça-troy.

O TD Securities vê pouca evidência de uma fadiga dos bancos centrais como compradores do metal, “enquanto a demanda de varejo por metais preciosos permanece resiliente na América do Norte e no Extremo Oriente”.

Ainda, o banco canadense destaca que o estresse bancário contínuo e o colapso do teto da dívida “continuam a gerar ventos contrários para o dólar, especialmente porque as perspectivas de crescimento global atenuam as condições de estagnação da inflação do ano passado”, o que, na opinião do TD, significa que um novo mercado altista de ouro pode ter acabado de começar.

Já na visão do analista Craig Erlam, da Oanda, o ouro foi impulsionado por uma “drástica reavaliação das expectativas da taxa de juros dos EUA desde março”, que deverá ainda se provar nos próximos meses.

Ainda, investidores se mantém atentos para a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês), na leitura de abril, na quarta-feira.