A multinacional brasileira de cosméticos Natura &Co. registrou lucro de R$ 175,7 milhões no quarto trimestre de 2020, revertendo o prejuízo de R$ 176,1 milhões observado no mesmo período do ano anterior. Este resultado não inclui o efeito de Alocação de Preço de Compra (PPA, na sigla em inglês), que envolve a aquisição da Avon. Considerando o PPA, houve lucro de R$ 22,3 milhões em 2019, o que fez o resultado do último trimestre de 2020 saltar 687,5%.

Os resultados consolidados incluem Natura &Co Latam, Avon International, The Body Shop e Aesop, além das subsidiárias da Natura nos Estados Unidos, França e Holanda.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do quarto trimestre somou R$ 1,254 bilhão, uma alta de 21,3% sobre o mesmo intervalo de 2019.

A despesa financeira líquida somou R$ 248,9 milhões, recuo de 36,2% sobre a despesa financeira líquida do último trimestre de 2019.

A receita líquida do grupo avançou 24,3% no intervalo entre outubro e dezembro do ano passado, sobre o mesmo período de 2019, para R$ 11,997 bilhões. Considerando o PPA, a receita líquida do último trimestre de 2019 foi de R$ 4,652 bilhões, o que fez o indicador saltar 157,9% no período.

2020

No acumulado de 2020, o grupo amargou um prejuízo de R$ 663,7 milhões, contra um lucro de R$ 173 milhões em 2019. Considerando o PPA, o lucro de 2019 foi de R$ 155,5 milhões.

No ano passado, o Ebtida recuou 2,5%, para R$ 3,5 bilhões. Em 2020, a despesa financeira líquida somou R$ 1,035 bilhão, um recuo de 5,6% sobre a despesa líquida de 2019.

A receita líquida entre 2019 e 2020 cresceu 12,1%, para R$ 36,922 bilhões. Se considerado o PPA, a receita líquida mais do que dobrou, avançando 155,6%.