01/12/2010 - 0:00
A 12ª Exposição Nacional do Bretão, entre 17 e 20/3, é atração na Emapa 2011, em Avaré (SP). Considerada a raça de tração mais difundida na Europa e preferida dos pequenos e médios agricultores, o francês bretão é utilizado na lida e no lazer – atrelado a carruagens e troles em passeios –, além de servir de montaria em desfiles e no policiamento. Com o bretão estarão na Emapa outros dois pesos-pesados: o também francês percheron – a raça de tração mais popular do mundo – e o escocês clydesdale, um grandalhão que chega a pesar 1.200 kg. Na exposição, as três raças participam de julgamentos, provas funcionais e de atrelagem com demonstrações de força e habilidade.
Estreia oficial
O Haras Larissa em Monte Mor (SP) foi palco, no final de outubro, da primeira competição oficial de atrelagem no País sob chancela da Associação Brasileira de Atrelagem (Abrat) e Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). A prova, que levou o nome de “Troféu Madalena Abecassis” – em homenagem à juíza portuguesa da Federação Equestre Internacional –, reuniu 39 conjuntos (condutores/veículos) em oito diferentes níveis com 40 cavalos de oito raças. Entre os destaques, Julia Alvarenga, 6 anos, que conduziu uma parelha de pôneis shetland conquistando o prêmio de melhor conjunto da categoria infanto-juvenil.
Tropel mangalarga
Pedro Aguiar, o Pedroca, depois de ter escrito seu nome no Guinness Book, em 1991, por ter cavalgado 20 mil quilômetros no Brasil, assumiu um novo desafio e no dia 7/11 sob a sela do mangalarga partiu de São Paulo para Brasília (DF), num trajeto de 1.400 km em 40 dias. A comitiva é composta ainda por Telma Somenzari Malheiro e Sebastião Assumpção Malheiro Neto, além de oito cavalos desta raça.
Clone argentino
BS Ñandubay Bicentenário é o primeiro clone equino da América Latina. O animal da raça crioula nasceu em agosto em Baradero, Argentina, mas o feito só foi divulgado em outubro. O clone foi produzido pelo laboratório Biosidus em parceria com a Faculdade de Agronomia de Buenos Aires.
Reeleição na FEI
A Princesa Haya Al Hussein foi reeleita presidente da Federação Equestre Internacional (FEI). O pleito foi realizado em 6/11 em Taipei, China, com representantes de 125 países, entre eles Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH. Filha do rei Hussein da Jordânia e esposa do xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, dos Emirados Árabes Unidos, a princesa preside a entidade até 2014.
Cânter
Eduardo Caldeira, presidente da Federação Paulista de Hipismo, fala sobre a primeira tevê online dos esportes hípicos no Brasil.
1) Qual a importância da Grand Prix TV?
R – Os amantes do esporte estão podendo acompanhar as principais competições paulistas. Mas queremos ir além e também estar presente em outras regiões do País. Depende apenas do custo da operação.
2) A divulgação da Grand Prix tem sido restrita ao meio hípico. Quais os próximos passos?
R – Futuramente planejamos estar em outros canais como o YouTube e grandes provedores de noticias na internet.
3) Além das transmissões ao vivo, que outras inovações a Grand Prix TV trouxe?
R – A transmissão ao vivo via celular, por exemplo. A Grand Prix TV é um instrumento que os organizadores de eventos podem usar não só para divulgação, mas também para atrair patrocínio.
4) E em relação ao público internacional?
R – Nossas entrevistas ganharam versão em inglês com o objetivo de divulgar o potencial do nosso hipismo e dos atletas que competem aqui.