01/08/2011 - 0:00
O papa a cavalo
O cavaleiro Reys Domecq, de uma das mais tradicionais famílias espanholas da arte de adestrar animais, preparou um espetáculo com seis cavalos andaluzes, que será apresentado para o Papa Bento XVI. Domecq é um dos herdeiros de Álvaro Domecq, referência mundial na criação e adestramento dessa raça, morto em 2005. O evento está marcado para este mês, em Madri, durante a jornada mundial da juventude. Os cavalos ibéricos são responsáveis pela formação de todas as raças equinas no Brasil.
Performance de campeã
A paulista Luiza de Alcântara da Costa Ribeiro, 13 anos, garantiu um lugar de honra no pódio do Campeonato Brasileiro de Mirins, realizado em julho, na Sociedade Hípica Paranaense, em Curitiba. A amazona levou o título de campeã brasileira. Em 2010, a jovem também liderou o prêmio, depois de manter-se zerada em cinco percursos, com o seu cavalo Cable Z.
A amazona dourada
Ouro individual e prata por equipe. Esse foi o balanço da amazona paulista Luiza Tavares de Almeida, na quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, realizados em julho, no Rio de Janeiro. Montando o cavalo lusitano Pastor, na modalidade adestramento, Luiza, 19 anos, foi a única mulher entre os 80 atletas de 13 países que competiram em três modalidades hípicas olímpicas: adestramento, salto e concurso completo de equitação.
As biotecnologias do crioulo
Os criadores de cavalos da raça crioula estão liberados para utilizar a inseminação artificial e a transferência de embriões. Até então, essas biotecnologias reprodutivas eram proibidas pelo estatuto da Associação Brasileira de Criadores da raça. Segundo Manuel Luís Sarmento, presidente da entidade, está sendo montada uma força-tarefa que vai assegurar a identidade dos animais e a emissão de parecer zootécnico. A homologação do uso das biotecnologias, a cargo do Ministério da Agricultura, deverá ocorrer ainda neste mês.
Portugal quer hípica no Brasil
O Jockey Club de São Paulo, criadores brasileiros e um grupo de empresários portugueses pretendem investir R$ 555 milhões na construção de um centro hípico, em Santarém (PA). Um dos objetivos do projeto, que tem apoio da prefeitura local, é vender cavalos. O Jockey paulistano deve treinar profissionais portugueses, na criação de cavalos PSI.
Cânter
José Alves Filho é o novo presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe, eleito em julho. Alves Filho, em seu haras de 120 hectares em Monte Mor (SP), cria cavalos desde 1989, mas esta é a primeira vez que assume a presidência da associação da raça.
Por que a preferência pelo árabe?
É a raça mais bela entre todas. Escolhi o árabe por ser a única com mais de dez diferentes modalidades de uso como cavalo de sela.
Qual o maior desafio para os criadores da raça?
Dizer não à acomodação. O Brasil é o segundo maior país criador de árabe do mundo e precisamos estimular mais o comércio desses animais.
E em relação à qualidade genética do plantel?
Nessa área estamos caminhando bem. Há, no Brasil, criadores experientes e bem-sucedidos, que, frequentemente, chamam a atenção de seus pares em países da Europa, América do Sul, dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.