14/01/2019 - 20:55
A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, inicia hoje suas operações. A companhia já nasce líder global na produção de celulose de eucalipto, além de ser uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina. O acordo, anunciado em março de 2018, foi submetido à aprovação de todos os órgãos reguladores nacionais e internacionais. A última etapa da operação foi realizada hoje após a Suzano Papel e Celulose efetuar o pagamento de R$ 27,8 bilhões aos acionistas da Fibria, que se tornam acionistas da Suzano, nova marca da empresa.
“Concluímos com êxito a realização de um sonho. A jornada que começa agora é movida pelo desejo de sermos protagonistas na evolução da sociedade e referência no uso sustentável de recursos renováveis e, a partir disso, contribuir para a construção de um mundo melhor, agora e no futuro”, afirma Walter Schalka, Presidente da Suzano.
A empresa já nasce com capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e de 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. A competitividade da Suzano pode ser medida por sua presença global, com vendas para mais de 80 países e exportações de R$ 26 bilhões ao ano, e pela dimensão das operações, com 11 fábricas distribuídas pelo País e cerca de 37 mil colaboradores diretos e indiretos.
Dentro desse processo de integração das duas empresas, a união das melhores práticas operacionais com pessoas engajadas que, transformam, geram e compartilham valor, e com fornecedores, clientes, acionistas e todos os demais públicos será fundamental.
“Uniremos a tecnologia ao espírito empreendedor para irmos além. É assim que faremos a diferença para a sociedade ao impactar positivamente desde as comunidades nas quais estamos presentes até bilhões de pessoas que usam diariamente produtos fabricados com nossa celulose em todo o mundo”, diz Schalka.
A companhia também entende que Inovação e Sustentabilidade andam lado a lado. Por isso, a soma de tecnologia, empreendedorismo e agricultura responsável continuará a garantir o crescimento e a perenidade dos negócios.
O mais novo passo da empresa foi concluído hoje, e é resultado de um trabalho estratégico desenvolvido ao longo de 2018. A fusão obteve as aprovações necessárias de autoridades concorrenciais dos Estados Unidos (31/05), da China (31/08), da Turquia (06/09), da Europa (29/11) e do Brasil (CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – 11/10 – e da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários – 14/11).
Em paralelo, foram realizadas com êxito as etapas previstas no mercado de capitais. Em dezembro de 2018, a companhia iniciou a negociação de ADSs (American Depositary Shares) na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Ter ações listadas na NYSE aumentam a liquidez e ampliam a visibilidade e valorização da companhia no exterior. Agora, com a conclusão da fusão, a Suzano integrou suas ações com as da Fibria e está utilizando a sigla “SUZ” na comercialização de seus papéis pelas bolsas B3, no Brasil, e NYSE.
“Estamos entusiasmados em relação às transformações que a Suzano está vivendo e reforçamos, nesse momento, o compromisso de seguirmos contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e para a promoção da educação, da cultura, da saúde e do bem-estar na vida das pessoas”, ressalta Schalka.