12/01/2022 - 13:29
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou nesta quarta-feira o fato de que o mundo superou na semana passada a marca de 15 milhões de casos da covid-19. Isso é “de longe o maior número de casos em uma única semana – e sabemos que isso é subestimado”. Durante entrevista coletiva virtual, ele disse que o movimento é puxado pela variante Ômicron, que substitui a Delta “rapidamente na maioria dos países”.
Além disso, a autoridade notou que as hospitalizações pelo mundo avançam na onda atual, mas em ritmo menor em comparação com ondas anteriores da doença. Apesar das pesquisas que indicam até agora menor mortalidade com a cepa Ômicron, Adhanom ressaltou que o vírus “continua a ser perigoso, sobretudo para os não vacinados”. Segundo ele, o número de mortos pela covid-19 tem ficado relativamente estável desde outubro do ano passado, em 48 mil pessoas por semana.
A menor mortalidade, segundo Adhanom, é possivelmente fruto de questões como a “menor severidade” da variante Ômicron e também a uma imunidade mais disseminada, por vacinas ou infecções anteriores. “Mas vamos deixar claro: embora a Ômicron cause doença menos severa que a Delta, ela continua a ser um vírus perigoso, particularmente para aqueles que não foram vacinados”, afirmou.