01/08/2022 - 14:44
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender o armamento da população nesta segunda-feira, 1º, ao dizer que quer facilitar ainda mais a venda de armas no País. A apoiadores, o chefe do Executivo também exaltou o aumento do número de Colecionadores de armas, atiradores e caçadores (CACs) durante seu governo e criticou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
“Tirei dinheiro de ONGs que financiavam os cabeças do MST. Estamos facilitando bastante também a questão do armamento. Propriedade privada é privada, ninguém pode invadir”, declarou Bolsonaro. O presidente também ressaltou a entrega de títulos de terra. Bolsonaro costuma dizer que a concessão dos certificados tirou os assentados do lado do MST e os levou a apoiar o governo.
“A imprensa bate em mim porque eu estou batendo recorde de venda de armas. Sim. Quero facilitar mais ainda. Quanto mais armas, mais segurança”, continuou o presidente. “Lá atrás, em 2004, 2005, fizeram o Estatuto do Desarmamento para desarmar o cidadão de bem. A bandidagem começou a ficar cada vez mais armada. Como é que está a vagabundagem agora no Rio?”, questionou.
Bolsonaro também exaltou o crescimento dos CACs no País. Segundo ele, o número dobrou em três anos e meio de governo. Como mostrou o Estadão, esses grupos se articulam para formar uma bancada no Congresso a partir do ano que vem. Também está nos planos a criação de um partido político. Bolsonaro tem recebido lideranças e pré-candidatos do movimento no Palácio do Planalto.
Ao conversar com um apoiador por chamada de vídeo, Bolsonaro disse que espera aprovar um dia o excludente de ilicitude, que é visto por críticos como uma espécie de “carta branca” para policiais que matam em serviço. “Cumpriu a missão, tem que receber medalha e não uma intimação”, afirmou o presidente.