Os juros operam em alta em toda a curva na manhã desta quinta-feira, 8, especialmente os médios e longos, após a aprovação da PEC da Transição no plenário do Senado sem desidratação adicional. “Não só por não ter tido maior desidratação. Há possibilidade de a expansão de gastos ficar na casa de R$ 200 bilhões, como a destinação para investimentos públicos dos recursos esquecidos no PIS/Pasep (impacto de 24 bi)”, diz o chefe da Área de Estratégia da Warren Renascença, Sérgio Goldenstein.

Além disso, o mercado está tendo uma leitura de um Copom mais conservador ao fazer alertas sobre cenário fiscal. “Copom, sem surpresas, mais duro, obviamente”, diz o sócio-diretor da Wagner Investimentos José Raymundo Faria Júnior, citando o trecho em que o comitê “enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”.

Às 9h33 desta quinta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia 12,89%, de 12,71% no ajuste de quarta-feira, 7. O DI para janeiro de 2025 ia para 13,21%, de 13,03%, e o para janeiro de 2024 subia para 13,95%, de 13,94% no ajuste anterior.