No trimestre terminado em março, faltou trabalho para 21,575 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 18,5% no trimestre até dezembro de 2022 para 18,9% no trimestre até março de 2023.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até março de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 23,2%.

A população subutilizada subiu 1,3% ante o trimestre até dezembro, 270 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até março de 2022, houve um recuo de 19,5%, menos 5,237 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,1% no trimestre até março, ante 5,5% no trimestre até dezembro.

Em todo o Brasil, há 5,013 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até dezembro para o trimestre até março, houve um recuo de 416 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,496 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.