09/01/2024 - 8:36
São Paulo, 9 – Os preços médios do etanol hidratado caíram em 15 Estados, subiram em outros 7 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 4, na semana de 31 de dezembro a 6 de janeiro. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,88%, de R$ 3,42 o litro na semana anterior para R$ 3,39 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,30%, de R$ 3,30 para R$ 3,29. A maior queda porcentual na semana, de 7,32%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou de R$ 3,28 para R$ 3,04.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,74 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,04, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,34 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 4,24%. A maior alta no período, de 0,25%, foi registrada na Bahia. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 15,79%.
Competitividade
O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em dez Estados: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 60,97% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.
A paridade estava em 67,51% em Alagoas, 59,03% em Goiás; 54,87% em Mato Grosso; 61,16% em Mato Grosso do Sul; 62,32% em Minas Gerais; 68,50% na Paraíba; 64,12% no Paraná; 69,98 em Pernambuco; 69,70% no Rio de Janeiro e 59,93% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 65,26%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.