09/02/2024 - 9:05
A Raízen registrou lucro líquido ajustado de R$ 754,4 milhões no terceiro trimestre do exercício 2023/2024 – o equivalente ao quarto trimestre do ano -, alta de 195% ante os R$ 255,7 milhões apurados em igual período de 2023.
A receita líquida da Raízen caiu 3,1% na comparação anual, chegando a R$ 58,491 bilhões no trimestre encerrado em dezembro. Na mesma base de comparação, o resultado operacional medido pelo Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 3,929 bilhões, alta de 32,5%.
Ao longo do trimestre, a Raízen processou 18,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, alta de 36,2% sobre igual período de 2022. O mix foi de 50% de açúcar e 50% etanol, contra índices de 48% e 52%, respectivamente, um ano antes. Segundo a companhia, houve queda de 5,4% no ATR, para 130,5 quilogramas por tonelada e aumento de 12,5% no TCH, para 77,2 toneladas por hectare.
A Raízen também relatou a venda de 1,416 milhão de metros cúbicos de etanol, queda anualizada de 17,6%. O preço médio do etanol comercializado caiu 31%, para R$ 2.599 por metro cúbico. O volume de vendas do açúcar caiu 7,2%, para 2,655 milhões de toneladas. Mas o preço médio realizado cresceu 42,9%, para R$ 2.720/tonelada.
Em mensagem publicada no release de resultados, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, classifica o trimestre como um “dos melhores resultados da história” da empresa. “Em Renováveis & Açúcar, batemos recorde de moagem com substancial recuperação da produtividade. Temos comercializado nosso açúcar em um novo patamar de preços com importante melhora nos resultados. No etanol, mesmo neste ambiente de preços mais pressionados, nosso portfólio diferenciado sustentou preços superiores à média do mercado e nossa estratégia de comercialização vem se mostrando acertada”, disse.
A Raízen ainda reafirmou o guidance para o ano-safra 2023/24. A empresa manteve a projeção de Ebitda ajustado entre R$ 13,5 bilhões e R$ 14,5 bilhões para o período. O investimento previsto fica entre R$ 13 bilhões e R$ 14 bilhões.