São Paulo, 10 – Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados na semana entre 2 e 8 de janeiro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros sete Estados e no Distrito Federal, os preços subiram, enquanto no Amapá não houve levantamento. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,24% na semana em relação à anterior, de R$ 5,063 para R$ 5,051 o litro. Foi o sétimo recuo consecutivo na cotação média do País.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,878 o litro, queda de 0,10% ante a semana anterior.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,309 o litro, em São Paulo, enquanto o menor preço médio estadual, de R$ 4,610, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,797 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,724.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 4,84%. O Estado com maior queda no período foi Mato Grosso, onde o litro se desvalorizou 11,18% no mês. Na apuração semanal, a maior queda porcentual de preço, de 2,71% foi observada no Rio Grande do Sul; e a maior alta, de 1,37%, aconteceu no Piauí.

Competitividade

A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados e no Distrito Federal na semana entre 2 e 8 de janeiro, mostra o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,58% ante a gasolina.

Em Mato Grosso, porém, o biocombustível já está quase se tornando mais vantajoso: a paridade na semana foi de 70,46%. O segundo Estado mais próximo dos 70% é Goiás, com 72,29%. São Paulo, principal produtor e consumidor do biocombustível, tem paridade em 77,18%.

No Rio Grande do Sul, a paridade é de 102,30% – ou seja, o litro do etanol está mais caro do que o da gasolina.