O milho é considerado um dos grãos mais democráticos da agricultura brasileira. Ele se adapta aos diferentes climas de Norte ao Sul do País, é cultivado tanto em grandes como micro propriedades e responde até a um baixo grau de tecnologia na fazenda – o que tem impactos, naturalmente, na produtividade alcançada.

Hoje, a produtividade média no País é de 5.800 quilos por hectare, mas as fazendas que aplicam alta tecnologia no cultivo dobram esse rendimento. A história de sucesso do milho é recente. Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador do grão no mundo, mas no início dos anos 2000 o País chegou a importar milho dos Estados Unidos e da Argentina.

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Foi a partir de 2011 que a produção passou a dar saltos sucessivos, saindo do patamar de 50 milhões de toneladas para os atuais 120 milhões. O grande propulsor foi justamente o milho safrinha, plantado em boa parte do país entre fevereiro e março, na sequência da colheita da soja.

Seu impacto no mercado é tamanho que muita gente considera que o termo “safrinha” é quase ofensivo e prefere chamar o ciclo de segunda safra. Mas o milho continua sendo preterido pela prima rica, a soja, que vale o dobro no mercado.

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